segunda-feira, 31 de maio de 2010

JUSMARI É CASSADA!



O oficial de justiça que estava de plantão acaba de dizer por telefone que notificou oficialmente a prefeita. Com isso, se confirma a disseminação de que Jusmari Terezinha (PR) estava cassada, desta vez por irregularidades na prestação de contas da campanha (2008) e doações irregulares.

Provavelmente, quem assume a vaga da presidência é o vereador Bim Hir (BI), vice-presidente e, conseqüentemente, o cargo de prefeito de Barreiras, já que Kelly Magalhães é pré-candidata ao cargo de deputada estadual pelo PC do B. No lugar de Bim Hir quem assume é o Pastor Souza, já que ele é o primeiro secretrário.

Como a decisão cabe recurso, informações que chegam à redação é de que advogados de Salvador já estão preparados para recorrer e obter liminar suspendendo o efeito da cassação.

Primeira cassação

Na primeira vez que o mandato da prefeita Jusmari Oliveira (PR) foi cassado, dia 19 de maio de 2009, onde na sentença do juiz Eustáquio Ribeiro Boaventura, da 70ª Zona eleitoral da comarca de Barreiras, constava abuso de poder econômico e captação ilícita de votos nas eleições municipais de Barreiras de 2008. Nos autos constava troca de gasolina por votos e oferta de combustível para participação em carreata política, fato que foi documentado por fotos e filmagens, motivando ações na Justiça, quem assumiu a administração municipal por alguns dias foi a presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Kelly Magalhães. Nesse tempo o vereador Ben-Hir (BI) assumiu a presidência da Câmara.

Três dias depois, no dia 21, Jusmari conseguiu no Tribunal Regional Eleitoral – TRE da Bahia, uma liminar suspendendo o efeito da cassação do seu mandato, retornando ao cargo.

Como o mérito ainda não tinha sido julgado, a liminar apenas garantia que Jusmari aguardasse em exercício pleno de suas funções um parecer final da justiça sobre o caso. Exatamente, no dia 22 de setembro de 2009, ela foi inocentada, por unanimidade, na sessão do Tribunal Regional Eleitoral, de todas as acusações. De acordo com seus opositores, o resultado já era esperado devido o acordo político entre a prefeita e o governador, mas que iriam recorrer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.


Fonte; novoeste.com

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